" Se a esperança se apaga e a Babel começa, que tocha iluminará os caminhos na Terra?" (Garcia Lorca)

23
Mar 15

Ouvi hoje o Concerto de Reencontro do Quilapayun.

 

Memórias de um  tempo em que acreditávamos tanto! Cada um a seu jeito sonhávamos um país feliz. Não, não bastava um país melhor (?)ou  justo: era fundamental sermos felizes.


Em 1995, estava em São Paulo e conversava com um amigo sobre aqueles “novos tempos” que estávamos vivendo. Ele, como eu, remanescente de um tempo onde o inimigo declarado era combatido com todas as forças. E ele disse, profeticamente: “O problema, Adelina, é que hoje não sabemos  quem é o inimigo, porque estamos cercados de pequenos canalhas”.

 

Em 1996 retornei ao Pará. A sensação era de que em poucos quatro anos – período em que fiquei em São Paulo – havia se alargado o fosso entre a civilidade e/ou cidadania, e nós.  O Brasil “real” continuava à deriva, refém dos planos e projetos exógenos a todo e qualquer desenvolvimento local. Agravaram-se nossas condições de quintal do país e do mundo. Ergueu-se a bandeira da  defesa da Amazônia e pasteurizados sob essa insígnia, vamos caminhando dolorosamente para uma pré-história do direito e da civilização.

 

O Concerto de Reencontro do Quilapayun tem, entre outras canções maravilhosas, “Te recuerdo, Amanda”, relembrando Victor Jara. A música é um momento da  história de Amanda que corre ao encontro do amado, Manuel,  mas que ela não voltará a ver, eis que ele “... partió a la sierra, que nunca hizo daño, que partió a la sierra y en cinco minutos quedó destrozado.Suenan las sirenas de vuelta al trabajo, muchos no volvieron, tampoco Manuel...”

 

Nossos manuéis chamam-se Raimundo, José, Sandoval, nossas amandas são Maria, Francisca, Josefa. Seus homens não morrem de forma tão gloriosa: são esmagados silenciosamente por uma árvore, afogados num naufrágio. As amandas também perecem, nas ruas, nos campos ou nos hospitais.

 

Se chegar um novo tempo e  vocês conseguirem dar cabo dos pequenos canalhas, cantem uma canção por mim.

 

publicado por Adelina Braglia às 18:03

Saúde! Segurança! Educação!
A cultura e a Educação nessa década perdida do petismo vai bem mal. idem a saúde.

O PT, hein? Não dizes nada?
Será o lado oculto da Lua?


“Muito engana-me, que eu compro”
Eis:
Vive o PT© de clichês publicitários bem elaborados por marqueteiros.
Nada espontâneo.
Mas apenas um frio slogan (tal qual “Danoninho© Vale por Um Bifinho”/Ou: “Fiat® Touro: Brutalmente Lindo”). Não tem nada a ver com um projeto de Nação.
Eis aqui a superficialidade do PETISMO:

0.“Coração Valente©”
1.“Pátria Educadora©” [Buá; Buá; Buá].
2.“Haddad agora é verde-amarelo ®” [rsrsrs].
3.“A Copa das Copas®”
4.“Fica Querida©”
5.“Impeachment Sem Crime é Golpe©” [lol lol lol]
6.“Foi Golpe®”
7.“Fora Temer©”
8.“Ocupa Tudo®”
9.“Lula Livre®”
10.“®eleição sem Lula é fraude” [kuá!, kuá!, kuá!].
11.“O Brasil Feliz de Novo®”
12.“Lula é Haddad Haddad é Lula®” [kkkk]
13.“Ele não®”.
14.“Controle social da mídia” (hi! hi! hi!): desejo do petismo.
15.“LUZ PARA TODOS©” (KKKKK).
16. (…e agora…):
“Ninguém Solta a Mão de Ninguém ©”

17.
“SKOL®: a Cerveja que desce RedondO”.

PT© é vigarista e
é Ersatz.

PT Vive de ótimos e CALCULADOS mitos publicitários.
É o tal de: “me engana que eu compro”.

Produtos disfarçados, embalagens mascaradas e rótulos mentirosos. PT!
River a 5 de Maio de 2019 às 19:23

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