O período 2001/2018 não chegou a ser tóxico. Mas, foi a consagração do “vamos deixar rolar” ou “não to nem aí”. Agravamos, na visa e na música, o nosso distanciamento do coletivo. O individualismo, entre as idiotices sertanejas, as pop musics e a invasão do gospel tomaram conta do cenário.
Fomos salvos pelo rock nacional e, sempre, pelo Chico, pelo Milton e pelo Edú. Amém!
Merece destaque a brecha que as meninas feministas abriram no machismo sertanejo. Marília Mendonça à frente. E numa década onde as mulheres mostraram sua cara, encerrar com Elza Soares é uma questão de orgulho e mérito.