Hoje não quero limites.
Atravessar fronteiras,
cruzar o mar,
andar sobre as nuvens,ignorar fusos e linguagens,
dançar até entorpecer,
afogar-me no Tocantins,
pescar sob a lua da ilha do Caju Amigo,
gritar palavrões,
cantar,
testar o eco nas pedras,
chorar à vontade.
Amanhã, dou corda ao relógio,
e a ordem se restabelece:
deveres,
limites,
fronteiras,
silêncios.
Acordo e sigo a pauta.