Eu não quero o amor comezinho,
frugal.
Mas isso é confuso,
pois quero o amor que seja tão comum,
que será quase vulgar,
no sentido contrário do amor fugaz.
Eu quero um colo pra deitar,
uma mão pra me acarinhar,
uma boca pra sorrir pra mim,
olhos pra me espiar,
ouvidos pra me ouvir,
tal e qual fazia o lobo mau,
travestido de vovozinha.