Eu gostava de drops de aniz e da flor, azul, pequenina.Eu achava que faria tudo o que queria, e imaginava que eu sabia tudo o que queria. Eu achava que poesia tinha a ver com fantasia e a paixão que eu sentia ardia como os drops de hortelã. Ele era o menino que passava na calçada, com jeitão de John Lennon, e eu era aquela que eu imaginava ser. E o chinês que vendia canetas e que queria casar comigo, representava apenas um desnecessário retorno à realidade.
Eu não sei se era feliz, mas sei que não me preocupava com isso e o único círculo de giz que eu conhecia era o céu da amarelinha.