"Outro aspecto que chama a atenção é que, para o país como um todo, a mortalidade infantil dos indígenas residentes em áreas urbanas (52,2 por mil) é mais elevada que nas áreas rurais (47,0 por mil), o inverso do que se verifica para a população em geral. Regionalmente, esse padrão é observado no Norte, Sudeste e Centro-Oeste. Por outro lado, no Nordeste e no Sul, a mortalidade infantil é mais elevada nas áreas rurais. Ainda segundo o recorte regional, no Sudeste e no Sul, a mortalidade infantil dos indígenas é mais elevada no rural específico do que nas áreas urbanas.
Essas diferenças entre as regiões podem ser resultantes de diversos fatores. Vale lembrar que a extensão das terras indígenas é consideravelmente maior no Norte e Centro-Oeste do país. Isso pode, de certa forma, proporcionar aos indígenas que vivem no rural específico dessas regiões meios para que desfrutem de melhores condições de vida e reprodução social (agroextrativismo de subsistência, por exemplo) se comparados àqueles dos residentes nos centros urbanos, onde a adaptação depende da superação das adversidades socioambientais, dos choques culturais e da exclusão social." (os grifos são meus) http://www.ibge.gov.br/
Aí está! A clareza da análise! Graças a ela, sabemos que tudo não passa de um problema de adaptação!
Ah! esses indígenas renitentes que só servem pra piorar nossas estatísticas
Fui.