" Se a esperança se apaga e a Babel começa, que tocha iluminará os caminhos na Terra?" (Garcia Lorca)

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Jan 11

 

 

 

Morder o fruto amargo e não cuspir
mas avisar aos outros quanto é amargo,


cumprir o trato injusto e não falhar
mas avisar aos outros quanto é injusto,


sofrer o esquema falso e não ceder
mas avisar aos outros quanto é falso;


dizer também que são coisas mutáveis...


E quando em muitos a noção pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.

 

 

Tarefa - Geir Campos.

publicado por Adelina Braglia às 06:06

É isso, mana minha, a exaustão muitas vezes nos leva a parar e ver que para seguir tem que existir as penas no chapéu. Assim foi com Peter Pan e seus pensamentos felizes para voar. Voemos com as nossas penas mesmo esparramadas...te amo
Rita a 17 de Janeiro de 2011 às 00:20

Oi?
Adorei seu lembrete. E tanto que vou reproduzi-lo no quaradouro.
Beijão
Ademir Braz a 18 de Janeiro de 2011 às 13:33

Já agora acrescente aí um lembrete para me dar notícias!

Beijão!
pilantra a 12 de Fevereiro de 2011 às 19:55

Dois meses sem Travessia.
Desistiu?
Há falta de tempo?
Não me aflija dizendo que está doente!
Mas, deixe-me mostrar-lhe um mineiro de Japiim que escreve como ninguém: HJorge Luis Ribeiro, professor do campus da UFPA:


Como se não fosse comigo
Como se fruta de figo diante da multidão de fatos e pássaros. A hora vem e as planícies não são lisas nem ilesas. Fico distante de mim para não me ver partir e sou eu as pedras que pisas. Mas quando virão os fantasmas para que sejamos úteis de novo com as larvas do medo. O que farás da escuridão das cortinas se o amor já não serve. Já não se sabe que credo ou que gole se bebe e não bastam as lembranças se agora tem o gosto da pedra como se o dia fosse algo que se sorve como espuma. Nunca aquilo que serve. É muito cedo para ser criança. Não sei quem dissolve a dor, senão outro amor, ou outra dor, outra cor sobre a carne exposta ao tempo. Somos assim, sós... E assim partiremos. Todo fim é só. Como nascer. (Marabá – 2010/2011)
Ademir Braz a 5 de Março de 2011 às 18:41

Dois meses sem Travessia.
Desistiu?
Há falta de tempo?
Não me aflija dizendo que está doente!
Mas, deixe-me mostrar-lhe um mineiro de Japiim que escreve como ninguém: HJorge Luis Ribeiro, professor do campus da UFPA:


Como se não fosse comigo
Como se fruta de figo diante da multidão de fatos e pássaros. A hora vem e as planícies não são lisas nem ilesas. Fico distante de mim para não me ver partir e sou eu as pedras que pisas. Mas quando virão os fantasmas para que sejamos úteis de novo com as larvas do medo. O que farás da escuridão das cortinas se o amor já não serve. Já não se sabe que credo ou que gole se bebe e não bastam as lembranças se agora tem o gosto da pedra como se o dia fosse algo que se sorve como espuma. Nunca aquilo que serve. É muito cedo para ser criança. Não sei quem dissolve a dor, senão outro amor, ou outra dor, outra cor sobre a carne exposta ao tempo. Somos assim, sós... E assim partiremos. Todo fim é só. Como nascer. (Marabá – 2010/2011)
Ademir Braz a 5 de Março de 2011 às 18:51

Oi! nem mails nem nada?
pilantra a 6 de Março de 2011 às 17:23

Alguem pode avisar a «Travessia» que os amigos estão estranhando muito seu silêncio?
pilantra a 7 de Março de 2011 às 18:17

Querida Adelina,
bem, então as saudades vão durar mais tempo. Talvez até o círio ...
Estou feliz por você !!!
Me conte uma coisa você não abre seu e-mail não?
Beijos carinhosos da
Marcia Rodrigues
Marcia Rodrigues a 3 de Abril de 2011 às 17:37

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