Era fácil encontrar o Luiz na calçada do Rubão.
Sereno, parecia estar ali há séculos, olhando o céu e poetando.
A gentileza personificada. O afeto gratuito.
Uma noite, entre os muitos frequentadores do Rubão, foi o único a preocupar-se em vestir uma garota de rua, que andava nua pela calçada.
Hoje, seu coração cansou de bater.
Vá em paz, poeta. Esse não é mesmo um tempo de sensibilidades.