O último show que assisti em São Paulo, final de 1976, antes de vir para o Pará, era com João Nogueira e Nelson Cavaquinho.
A embriaguês dos dois era tão grande que não permitia ao João acertar o lugar do banquinho para o velho Nélson e a este achar o lugar do microfone. Quando conseguiram entender-se - eles, os dois bancos, os microfones e o violão - assisti à mais deliciosa demonstração de talento e paixão.
Tá certo que o filho do João - Diogo Nogueir - traz impresso o DNA do pai e é um simpaticíssimo sambista. Mas eu tenho mesmo é saudades do João.