" Se a esperança se apaga e a Babel começa, que tocha iluminará os caminhos na Terra?" (Garcia Lorca)

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Fev 09

 

 

 

 

 

Milk, a voz da igualdade, estréia no Brasil cercado de expectativa em torno da história de Harvey Milk, o primeiro parlamentar americano – num cargo equivalente ao dos nossos vereadores - a assumir publicamente sua homossexualidade, a morar com seu companheiro e a ser um ativista com mandato explícito contra a discriminação sexual, na década de 70, no século passado. Isso, no século passado, para que se perceba melhor sua coragem há 40 anos.
 
A luta de Milk incluia o direito dos homossexuais lecionarem nas escolas, um direito geral de cidadania, luta que às vezes ficou submersa pelos paetês e pelas gargantilhas cor-de-rosa que a imprensa destacava no movimento gay daquele período. E, ainda hoje.
 
A perseguição no trabalho, a discriminação na sociedade, e, muitas vezes, na família e na vizinhança, estão presentes e fazem vítimas todos os dias. Vítimas da crueldade física – é superior à média o índice de crimes cujas vítimas são homossexuais, sem esclarecimentos das polícias – e moral.
 
Harvey Milk foi assassinado em 1978, ao lado do prefeito de Nova York, George Moscone, também homossexual.. O motivo? Oficialmente um adversário estava enraivecido pela sua vitória eleitoral, em detrimento da própria derrota.
 
Os elogios a Sean Penn pelo desempenho como Milk asseguram que Penn revive sem imitar.
 
Minha reflexão é curta. Rasa. Direitos coletivos serão sempre frágeis enquanto direitos considerados hipocritamente como “seletivos” forem negados.
 
 

 

publicado por Adelina Braglia às 20:52

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