Almoçar com gente inteligente, afável, carinhosa, e que ainda nos brinda, como sobremesa, com uma boa conversa sobre o preconceito, geral e específico. Nosso, da sociedade brasileira. E nosso, também, que estávamos ali consertando o mundo.
Preconceito que vai desde a homofobia, que se acirra no velado ou explícito racismo e culmina no furor do combate, quando o alvo é o atual presidente.
É verdade. O combate a Lula não é centrado nos seus notórios erros. Seu crime mais grave é ser chinfrim, iletrado, baixinho e nordestino. E isso sufoca nossa elite, que verbo-reage, que vive insone pela possível vitória na eleição de outubro, e nos azucrina através dos seus lídimos representantes.
Taí, coração.
Foi bom o almoço. Foi bom o carinho. Foi muito boa a sobremesa.