Entre a sua ironia - que eu adoro - e sua crítica ferina - que eu necessito - havia uma generosa constatação na opinião da amiga quando ela “renovou” meu batistério e declarou que sou uma mulher que tem fé! E, o que é pior, concordei com ela.
Tenho a fé desaprendida dos corredores do colégio de freiras onde estudei e dos silêncios das igrejas que nunca mais freqüentei. Mais do que meu verniz esquerdista, foi – e ainda é - a comiseração pelo sofrimento do outro que me move pela vida. Já escrevi isso aqui antes.
Como ela sempre me faz pensar – incômodo do qual, vez em quando, eu abdico – fiquei a esmiuçar essa tal fé que, ainda segundo ela, não precisa de justiça. E aí foi que complicou: fico pensando que essa minha frouxa comiseração - frouxa porque se contenta em ser apenas isso - talvez me leve ao céu, para onde nem sequer pretendo ir, mas não fará com que algo mude.
Caramba!
As Anas ainda me levarão à loucura. E pensar que uma delas é, formalmente, responsável pela minha aparente sanidade.......rsrsrs....
Ana Diniz, aí estão os Mutantes. E a canção que você tão bem lembrou.
obrigada, arnaldo batista novinho, novinho, e rita lee com sua versatilidade e exibicionismo... porque o pessoal de esquerda ignorava dos mutantes? - lembro que quando mostrava o lp deles, todo mundo se escandalizava... será que não queriam ver essas pessoas na sala de jantar? e, amiga: a compaixão mudas as coisas, sim. Isabel de Hungria que o diga... de novo, obrigada. Ana