Não há farol no fim do mundo. E quem disse que o mundo tem fim, mentiu.
Não se acabará em dias de fogo e trovões. Nem em guerras nucleares.
Porque cada mundo particular encontra formas estranhas de sobreviver.
Não há dor que sempre dure, nem bem que nunca se acabe.
Cresci ouvindo isto e acreditando.
Porém, há uma dor que nunca se acaba.
Muda de forma, exige novas estratégias, mas está sempre, sempre presente.
É a dor do outro.