Nota de Esclarecimento
No debate do último sábado (3 de dezembro), promovido pela Rede Record, o Deputado Estadual João Salame, representando a Frente SIM Carajás, manifestou opinião a respeito do estudo elaborado e divulgado pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Estado do Pará (IDESP), desqualificando a história da instituição e dos seus integrantes em termos que não condizem com a missão e a tradição científica deste Instituto.
Ao afirmar que “o IDESP tinha até um estudo legal (sic), beleza (sic), mas depois a Presidente do IDESP entrou de cabeça na campanha do NÃO e soltaram (sic) outro estudo às pressas pra fortalecer as teses do NÃO...”, o Deputado desconhece que em maio de 2008 o IDESP divulgou na sua Revista de Estudos Paraenses uma coletânea de artigos sobre a divisão geopolítica e as regiões de integração; que em maio deste ano foi divulgado o estudo Retrato da Divisão do Estado e que os resultados contidos no trabalho (di)Visões territoriais do estado do Pará) - alvo do seu ataque - são a complementação dos estudos anteriores.
Ao não rebater metodologicamente os resultados apresentados pelo IDESP, optando por colocar em dúvida o papel de coordenação institucional desta Presidência, o Deputado atingiu a honradez dos técnicos, consultores e colaboradores responsáveis pelos estudos, subordinando-os à sua ‘teoria conspiratória’ a partir da qual esta instituição – e seus servidores e colaboradores - estariam a serviço do fortalecimento de “teses”.
A missão do IDESP é produzir, articular e disseminar conhecimento e informação para subsidiar o planejamento de políticas públicas e o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Pará, com ética, transparência, excelência, valorização das pessoas, integração, articulação e disseminação da informação e do conhecimento.
Assim, a Presidência do IDESP, sem prejuízo de outras ações, manifesta-se em desagravo aos técnicos e colaboradores que produziram o estudo, afirmando que a utilização de metodologia científica para análise de dados foi o único critério que embasou o estudo publicado.
Maria Adelina Braglia - Presidente do IDESP