" Se a esperança se apaga e a Babel começa, que tocha iluminará os caminhos na Terra?" (Garcia Lorca)

02
Nov 09

 

 

 

 

publicado por Adelina Braglia às 22:11

 

 

 

Xeretando meu arquivo de fotos no sapo, descubro que a foto abaixo recebeu...1.058 visitas!


Caramba! Parece que o que é trivial pra gente, não o é para os demais...rsrsrs...

 

 

 

 

publicado por Adelina Braglia às 14:23

 

Adequando a charge antiga do Millôr à atualidade das decisões sobre o Código Florestal...

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Adelina Braglia às 14:12

 

Quando o cacique Almir Surui acessou o Google Earth pela primeira vez, em um cibercafé, fez aquilo que quase todos fazemos: procurou sua própria casa. No caso, a reserva indígena 7 de Setembro, que ocupa cerca de 250 mil hectares entre os Estados de Rondônia e Mato Grosso; é lá onde vive a tribo que lidera, os Pater Surui. Espantou-se, de cara, com o que via na tela. Onde foram parar todas as árvores?


Apesar de já há anos lutar contra as madeireiras ilegais da região, a visão de cima o chocou. Só via a mancha marrom do desmatamento, que, no ano passado, comeu da Amazônia o equivalente à metade do território do Estado de Sergipe.

Com o susto, porém, veio a ideia. “Senti que estava em um mundo novo, que podia transmitir a consciência do meu povo para todos. Aquela tecnologia, que leva você de um canto para outro sem sair do lugar, reduzia dias de caminhada a apenas alguns segundos. Era algo diferente. Fazia sonhar e planejar ações”, conta o cacique, fascinado, em entrevista ao Link.


E Almir sonhou alto, mesmo. Depois de se articular com a ONG Equipe de Conservação da Amazônia (ACT), decidiu que iria para São Francisco, nos Estados Unidos, e procuraria o Google. Queria mostrar ao mundo, por meio da web, o descaso do poder público com a preservação das terras indígenas e da Amazônia. E não é que a empresa comprou o projeto?

 

 

(Matéria e sugestão de vídeo do Estadão)

 

 

 

 

publicado por Adelina Braglia às 10:32

 

Quando eu era criança o Dia de Finados era uma festa. Até os 9 ou 10 anos de idade, eu não percebia a tristeza do dia dos mortos.
 
Eu morava numa casa onde a rua, em ladeira, terminava no muro do cemitério São Paulo. Da janela do quarto da minha mãe eu avistava o cemitério todo florido, numa visão infantil muito semelhante à dos campos floridos do Mágico de Oz!
 
A casa da madrinha, em frente a minha, enchia-se de gente ao longo do dia. Ela, como boa matriarca, era a depositária do afeto e respeito da sua irmandade que visitava o túmulo da mãe no dia dos finados e depois, inevitavelmente, todos passavam pela sua casa, para tomar café, conversar. Uma irmã ou irmão esperava pelo outro e rapidamente a casa enchia, inclusive com as crianças que acompanhavam os pais na visita ao túmulo da avó.
 
Pronto! Para mim, a festa era completa. Flores à vista da janela, tias e tios e primos enchendo a casa da madrinha. Café, bolo, muita conversa e jamais percebi na infância que as pessoas e as conversas  tinham um tom de saudades ou de tristeza.
 
A real percepção da tristeza e da saudade veio muitos anos depois, com a morte do meu pai, ainda que eu tivesse descoberto mais cedo que a data não era festiva..rsrsrs...  No primeiro dia de finados após a morte dele, fui ao cemitério. Nada parecia fazer sentido. E não fazia mesmo. Ali, sob aquela pequena imitação de capela, nada havia que lembrasse meu pai, salvo uma foto amarelecida pelo sol emoldurada em louça. Nunca mais fui ao cemitério em dia de finados, nem quando a mãe morreu poucos anos depois.
 
Hoje, ao acordar, lembrei disto tudo. E após tantas perdas acumuladas ao longo da vida, prefiro ainda  lembrar o Dia de Finados da minha infância. Acho que meus mortos também.

 

 

 

 

publicado por Adelina Braglia às 09:27

Novembro 2009
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
11
12
13

15
16
17
18
19
20
21

22
23
24
25
27
28

29
30


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds
mais sobre mim
pesquisar
 
blogs SAPO