" Se a esperança se apaga e a Babel começa, que tocha iluminará os caminhos na Terra?" (Garcia Lorca)

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Out 09

Alvo móvel

A disputa eleitoral já está na praça, e faz algum tempo. O assunto da hora são as diferenças dentro da oposição sobre o nome do candidato presidencial. É uma novela que se arrasta. A oposição leva no momento a desvantagem de não estar definida em torno de um candidato. Isso teoricamente facilita a vida dos governistas, que têm espaço para costurar a rede de alianças em torno de Dilma Rousseff.

Mas a oposição também retira uma vantagem do cenário. Em vez de apresentar um alvo fixo, exibe dois alvos móveis. Na hora em que o PSDB e o Democratas baterem o martelo, o raio laser do Planalto apontará diretamente para a testa do desafiante oficial.

Em palácio ainda há alguma dúvida sincera sobre quem vai enfrentar Dilma. E, como sempre, há a possibilidade de uma aproximação com quem for preterido do outro lado. Isso de algum modo dificulta os movimentos do situacionismo.

Os últimos dias têm registrado escaramuças verbais entre de um lado Lula e Dilma e de outro José Serra. É fichinha perto do que virá por aí quando houver a definição final da oposição. Qualquer que seja a definição.
 

 

(No Blog do Alon, aí ao lado)

publicado por Adelina Braglia às 11:24

 

 

Você topa ativar a consciência branca?

 

 

"No campo do debate democrático e da implementação de ações destinadas à realização destas propostas ainda apresenta-se como uma grande ausência a não incorporação da dimensão racial e étnica como um dos fatores importantes para a democratização efetiva da sociedade brasileira. Enquanto vários outros grupos específicos foram capazes de fazer valer suas demandas e propostas no campo político e no debate orçamentário em particular, as organizações de defesa da população negra (preta e parda, segundo classificação oficial) e dos povos indígenas ainda apresentam-se bastante sub-representados neste debate.
 
Tal ausência explica-se por motivações de ordem histórica que reforçam a interpretação corrente sobre uma suposta harmonia entre os diferentes grupos étnicos e raciais em nosso país, aliada a uma recusa em se examinar profundamente as causas da extrema desvantagem social a que está sujeita a grande maioria da população negra existente no país."
 
Rosana Heringer - Socióloga, pesquisadora da Universidade Candido Mendes
 
 

 

 

publicado por Adelina Braglia às 10:11

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