" Se a esperança se apaga e a Babel começa, que tocha iluminará os caminhos na Terra?" (Garcia Lorca)

09
Ago 09

 Para o meu pai, simpático fantasma a me acompanhar.

 

Para o meu irmão, um bom pai.

 

Para os meus amigos que são pais e para aqueles que ainda os  têm.

 

 

publicado por Adelina Braglia às 12:21

 

TelaVIVE


 

Es un crimen contra los homosexuales y lesbianas pero también contra todos aquellos que defienden la libertad y tolerancia. Si se confirma que el asesino es un homófobo, algunos deben hacer una reflexión personal por sus declaraciones intolerantes - Dana Omert, hija del ex primer ministro.


 

Não esqueçamos, foi um crime de ódio - uma violação clara dos Direitos Humanos. Cada tiro disparado naquela sala, com o desfecho mortal de 2 jovens e outros 15 feridos, foi um tiro em cada um de nós - mas também um hediondo ataque às nossas famílias, a todas sem excepção, nomeadamente aquelas que ainda não são vistas na lei como tal e que por isso são/estão fragilizadas perante a Sociedade.

A reunião de jovens LGBT em Telavive - idêntica às reuniões da rede ex aequo - teve, infelizmente, um desfecho dramático. Pergunto-me se as pessoas na sua generalidade saberão quais os objectivos dessas mesmas reuniões de jovens. Pergunto-me se saberão que estas associações têm como objectivo trabalhar no apoio à juventude lésbica, gay, bissexual ou transgénera e na mudança das mentalidades em relação às questões da orientação sexual e identidade de género. Mais, que implicações e problemáticas têm as vidas de muitos jovens LGBT e como são concretamente percepcionadas: seja a consciência sobre si mesmo, a família, os amigos, a escola, o trabalho e não esquecer também a problemática do abuso de substâncias (onde se encontram as perturbações alimentares e auto-mutilação) e ideação de suicídio.

Um grupo de jovens LGBT não deverá ser nunca equiparado a uma reunião de Escuteiros e não pretendo classificar de forma hierárquica, porque não são equiparáveis, mas pretendo sensibilizar para uma questão tão simples quão esta: Muitas famílias não têm qualquer conhecimento da presença dos seus jovens em reuniões, como, por exemplo, a rede ex aequo e o mesmo não poderá ser dito em relação aos Escuteiros - e referi-me apenas a este grupo a título de exemplo...

No sábado à noite, depois do massacre, muitos famílias não faziam ideia que os seus jovens se encontravam no Hospital e esta lacuna nas nossas famílias não existe por acaso, tem um nome e chama-se homofobia.

A homofobia funciona como uma espécie de cancro social e espalha-se em todas as direcções - e mata. A homofobia... mata! Deve ser vista como fracturante na nossa Sociedade, nas nossas famílias e na lei. E deve ser SEMPRE repudiada. Condenada.

Relembremos o apartheid legal e a imposição do Estado nas nossas escolhas e na construção das nossas famílias. A população LGBT, nomeadamente os mais jovens antes de qualquer consciência sobre a sua orientação sexual, cresce no insulto - insulto esse marcado por um isolamento e exclusão sociais atrozes.

Somos levados a invisibilizar as nossas vidas. Invisibilizamos as nossas companheiras e companheiros. Invizibilizamos as nossas famílias até dentro das nossas próprias famílias! Vivemos no silêncio. E na lei somos tratados como menores, repito, como menores e sem protecção, quando uma Democracia deveria assegurar Liberdades e Direitos para todos, sem excepção. E sobretudo assegurar que as segmentações mais fragilizadas consigam viver uma cidadania plena sem medos.

Concordo com a Dana Omert, todos deveríamos fazer uma reflexão do que se passou, sobretudo as pessoas com declarações intolerantes, como, por exemplo, as do Presidente do Instituto Português do Sangue, Gabriel Olim, ao dizer que o sangue gay é sangue contaminado

 

(Transcrito de cacaoccino)

publicado por Adelina Braglia às 11:34

Um trio nefasto (Renan, Sarney, Collor) para uma história idem?

 

 

 

 

 

GENEBRA - Nos porões da sede do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), em um bairro afastado do centro de Genebra, na Suíça, o silêncio é quebrado apenas pelos passos dos poucos funcionários com acesso ao local. Ali, nos arquivos da entidade, escondem-se centenas de milhares de páginas que documentam a história das guerras. Boa parte do acervo é dedicada à 2ª Guerra Mundial, mas há também farto material sobre conflitos na África e América Central, regimes militares na América do Sul e guerras americanas no Afeganistão e Iraque.
 O Estado teve acesso com exclusividade a um capítulo pouco conhecido da participação brasileira na última Grande Guerra: a história dos campos de concentração implementados no País pelo governo de Getúlio Vargas, entre 1942 e 1945. Marinheiros, espiões, engenheiros, banqueiros - supostos colaboradores do regime nazista - foram levados para instalações na Ilha das Flores, Ilha Grande, Casa de Correção do Rio de Janeiro e outras, como prova do alinhamento brasileiro aos Aliados, o que só ocorreria após forte pressão norte-americana.
 Os documentos revelam que, mesmo distante do palco da guerra, o Brasil adotou uma postura de resistência à ajuda humanitária aos presos, recusou-se a dar nomes de detidos e transferiu muitos em sigilo para os campos de concentração nos EUA. Mas, cartas e relatos - impressos em delicados papéis de seda que não podem ser copiados nem escaneados - explicitam as contradições do governo de Vargas em relação à guerra. E fazem entender por que o Estado Novo em um primeiro momento não rompeu relações diplomáticas com os países do Eixo. Só após o acordo de Vargas com a Casa Branca, em 1942, e a represália alemã no ataque a navios do País, a guerra é declarada e 25 mil soldados brasileiros vão para a Europa.
 
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publicado por Adelina Braglia às 09:54

 

 

publicado por Adelina Braglia às 07:34

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