" Se a esperança se apaga e a Babel começa, que tocha iluminará os caminhos na Terra?" (Garcia Lorca)

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Jul 09

 

 Conheça Mestre Candeia.

 

publicado por Adelina Braglia às 16:15

 

 

A história que a gente vos quer contar
Aconteceu um dia em Lisboa
Aonde o tempo corre devagar

Chegamos era cedo à ribeira
Ainda todo o peixe respirava
E a outra carne aos poucos definhava

O gemido do cordame das amarras
Juntava-se ao lamento dos porões
E o que nos chega fora são canções

A gente viu sair muita gente que dançava
Um estranho bailado em tom dolente
Marcado pelo bater das corrente

Anda linda
Vamos p´ra ver se é verdade
Que lá se pode ouvir cantar
Anda linda
Vamos ao poço dos negros
P´ra ver quem pode lá morar

Mais tarde fomos ter àquela parte da cidade
Que é mais profunda do que maré baixa
E a lua só visita por vaidade

De novo a estranha moda se dançava
Agora com suspiros de saudade
Agora com bater de corações

Anda linda
Vamos p´ra ver se é verdade
Que lá se pode ouvir cantar
Anda linda
Vamos ao poço dos negros
P´ra ver quem pode lá morar

Batiam-se com barriga e roçavam-se nas coxas
Os corpos já dourados de suor
E as bocas já vermelhas dos amores

Quisemos nós saber qual é o nome desta moda
Respondeu-nos um velho já mirrado
Lundum mas se quiserem chamem-lhe fado

Anda linda
Vamos p´ra ver se é verdade
Que lá se pode ouvir cantar
Anda linda
Vamos ao poço dos negros

 

P´ra ver quem pode lá morar
 
Travessa Do Poço Dos Negros (Luís Represas)
publicado por Adelina Braglia às 15:46

  ... a Bia, para que saiba que mantenho a esperança. Às vezes mais por teimosia do que por convicção...

 

 

publicado por Adelina Braglia às 06:56

 

 

Leio o jornal e penso: quanto tempo durará a sanha sarneisista? O Estadão, dono da denúcia, a mantém na pauta e leva o Folhão a mantê-la também.
 
A Fundação Sarney, com recursos da Petrobras, contratou uma empresa fantasma para ministrar curso de museologia, que jamais foi realizado. Esse convênio foi de 1,5 milhão. Mas há menores: cento e cinqüenta mil para a Associação dos Amigos do Bom Menino das Mercês , através de convênio com o Ministério do Turismo. do qual não prestou contas. Inadimplente desde janeiro, ainda assim a Associação recebeu seiscentos mil reais para quitar despesas de festas juninas. A Associação foi fundada e é controlada pelos Sarneys, em variações que vão de cunhada, tia ou sobrinhos.
 
A vala onde Sarney e os seus meteram-se há décadas é enorme. Tentáculos vão de nomeações de parentes em todos os graus em gabinetes diversos do Senado até a mais escancarada malversação de recursos públicos recebidos por Ministérios, empresas e autarquias governamentais por associações e fundações, além de empresas ganhadoras de concorrências para obras com valores um pouquinho superiores aos de mercado e até agora não totalmente demonstrados. Isso sem falar na rede de comunicação espalhada pelo Maranhão e alhures.
 
O  presidente Lula, com sua sensibilidade e consideração, já nos disse que  Sarney não é um homem comum, como um elogio. Desta vez parece que há discordâncias da sua opinião no populacho. O freguês da padaria onde comprei meu pão comentou hoje que acha Sarney um ladrão.
 
Penso que se Sarney quisesse oferecer uma canção ao Nosso Guia, que louva sua importância para a governabilidade, podeia ser essa:
 
 
 
publicado por Adelina Braglia às 06:44

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