" Se a esperança se apaga e a Babel começa, que tocha iluminará os caminhos na Terra?" (Garcia Lorca)

10
Fev 09

 

 

 

Saltimbanco 

 

O não mais espumoso vinho dos abismos
O cauterizado testemunho de um instante de beleza:
O ritmo do oceano
O palco
e a metade da cama para o falso poema
O saltimbanco

Ou o sangramento
da perda de um deus a cada assalto
O cadafalso
O semidestroçado frêmito de um destino cego de antemão
O não mais aceito rito do ofício O ofício:
esta rasura do corpo sendo esquecido
O esquecimento
O desabitado segredo das palavras.

 

 

 

O escritor e poeta Max Martins, paraense, morreu ontem.

 

Estamos mais pobres.

 

 

(Foto e poema: Cult Pará, aí ao lado)

publicado por Adelina Braglia às 16:48

Fevereiro 2009
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
11
12
13
14

16
17
19
20

22
25
26
27
28


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds
mais sobre mim
pesquisar
 
blogs SAPO