O nosso presidente fez uma fanfarronice há dez dias, com a frase que circulou pelo mundo: “Crise? Vá perguntar pro Bush!” E os cucarachas aqui ficaram rindo pras paredes, orgulhosos deste Presidente decidido e corajoso. E irônico!
Agora, de Paulo Nogueira Batista a Delfin Neto, as opiniões são que não há opinião segura sobre o tamanho e a duração da crise.
E ontem à noite, esquecido da sua basófia, o Presidente falava em tom comedido sobre as possibilidades da crise afetar o Brasil.
Hoje os jornais anunciam “coisinhas” preocupantes: o governo vai liberar recursos extraordinários para proteger o agronegócio e os juros para compra de carro vão subir entre 10% e 25%.
Eu, que não tenho agronegócio, nem vou comprar carro, ainda não sei como a crise vai atingir minha cabeça. E amanheci pensando em mandar um e-mail pro Bush. Mas, achei que ele estaria muito ocupado com os cafajestes de Wall Street.