" Se a esperança se apaga e a Babel começa, que tocha iluminará os caminhos na Terra?" (Garcia Lorca)

06
Mar 08

 

 
Roubei este trecho do poema de Maria Ângela Alvim. Dela eu conheço pouca coisa e por  referências de Adélia Prado em textos e entrevistas.
Este, eu não conhecia inteiro. Conhecia apenas esse verso roubado hoje.
 
(...)
“Eis que me encontro. Limite
de transparência e contato
entre a luz e meu retrato, na casta
parede - a louca?
Marulho d'água, caindo
dentro de mim, claridade.
Graça de mãos mais presentes,
que minhas mãos, já vazias
de sua forma, na palma.
Que gesto extenso as reteve
sempre além, configuradas? “
 (...)
 
...que agora, pedindo licença poética, completo com o meu:
 
 
Foi o gesto da loucura,
eu – a louca –
sempre vivi no limite da sanidade,
que transformei em falsa transparência,
para que pudessem,
sem medo,
olhar-me como a um retrato.
E fazer contato.
 
Para este post, essa música:
publicado por Adelina Braglia às 10:50

Março 2008
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1

2
3
4
5
6
7
8

9
10
12
14

16
18
19
20
21

24
25
26
27
29

31


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds
mais sobre mim
pesquisar
 
blogs SAPO