" Se a esperança se apaga e a Babel começa, que tocha iluminará os caminhos na Terra?" (Garcia Lorca)

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"(...) Mais uma vez Lula transferiu a responsabilidade pelos problemas aos subordinados, como se nenhum deles, quando comete erro grave, cumpre suas ordens, sempre norteadas pelo primado da exação. O presidente é um chefe que esconde a mão quando a pedra atirada quebra a vidraça. Em seu governo não há cadeia de comando. Logo, o comandante é um bufão, um fantoche.

 

 

Lula também não tem qualquer compromisso com a fidelidade aos fatos. A história jamais se consolida em sua boca. Ele a reelabora tantas vezes quantas forem necessárias e conforme os enredos mais disparatados, desde que se preserve sempre, como o líder perfeito, impoluto, imaculado. É incapaz de admitir o erro pessoal. As imperfeições são sempre abstratas; os maus feitos, de terceiros.

 

 

O grande guia segue em frente como se tivesse diante de si apenas o espelho. Um Narciso de origem humilde e nobres predicados, mas um Narciso. Para ele, tudo que não é espelho vira detalhe. Nós, inclusive. "

 

 

 

 

Lucio Flávio Pinto,  comentando o desempenho do então candidato à reeleição em entrevista concedida ao Jornal Nacional.

 

Jornal Pessoal,  agosto de 2006.

 

 

 

publicado por Adelina Braglia às 09:47

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