" Se a esperança se apaga e a Babel começa, que tocha iluminará os caminhos na Terra?" (Garcia Lorca)

12
Dez 06

 

Não tem outro jeito, se você conhecer uma pessoa muito idosa esquerdista, é porque ela tem problemas. Se você conhecer uma pessoa muito nova de direita, é porque também tem problemas...”.

 

A frase jocosa que fez a alegria da platéia foi dita pelo Presidente na solenidade em que ele  foi homenageado pela revista ISTOÉ.

Eu não achei nenhuma graça, pois sempre me mantive ao largo dos esquerdistas. E dos direitistas. Eles não têm problemas. Eles são o problema. Independente de serem idosos ou jovens.

Mas na seqüência do seu pronunciamento, o Presidente se revela um homem de centro:

 

“... Então, quando a gente está com 60 anos, é a idade do ponto de equilíbrio em que a gente não é nem um nem outro. A gente se transforma no caminho do meio, aquele caminho que precisa ser seguido pela sociedade...”.

 

 

Cá com meus panos, que este vestido não tem botões, fico preocupada.

 E se for o que eu estou entendendo, não gosto não. Nadinha de nada. Porque eu já estou perto dos 60, e não gosto do caminho do meio. E quando era jovem, também não gostava não!

 Mas fico achando que ele fala em conciliação, em moderação, que o recado é lá pra turma dele e não pra mim. Mas, caramba, que hoje vou dormir com o pernilongo - que aqui não tem pulga - atraz da orelha, lá isso vou!

 

 

publicado por Adelina Braglia às 23:31

 

 

Esta é uma casa com gente dentro.

E dentro, moram pessoas com sonhos.

Os sonhos dessas pessoas são  sempre  mansos.

E esta minha vida me ensinou a não confundir mansidão com frouxura.

E a não misturar as minhas expectativas às deles.

E a não considerar minhas as derrotas que os abatem no cotidiano.

Nem suas vitórias.

Mas hoje, tal qual quando escuto, desde a primeira vez, Gente humilde,

- o hino que Chico, Garotinho e Vinícius fizeram um dia -

ou o hino nacional, em qualquer parada, até dos militares, eu chorei.

Copiosamente.

Sem me importar muito se isso nublava o óculos!

Porque tem certos dias em que a minha gente faz meu peito desapertar.

E hoje, contrariando o meu falso distanciamento da frase lá em cima,

sobre partilhar vitórias e derrotas,

eu chorei porque  fiz parte da vitória.

 

 

publicado por Adelina Braglia às 20:37

 

Eu não ouço seus passos quando você chega.
O seu beijo silencioso não me acorda.

Nem sempre escuto o que você diz.
Ou não diz.

Olho pra você e me vejo sempre.
E nem sempre gosto do que vejo.
Mas gosto de olhar você.

Procuro o caminho de volta. Você sabe.
Mas percebo que esqueci de jogar os miolos de pão pra voltar
e sei que não há nenhuma casinha de chocolate no fim dessa estrada
que sozinha percorri.

Mas sinto uma enorme falta do seu abraço.
E sempre quero seu colo quando me entristeço.
E sinto sua falta quando estou feliz.

 

 

publicado por Adelina Braglia às 01:47

 

“ BRASÍLIA - O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), relatou na tarde desta segunda-feira, em entrevista coletiva, que ouviu do ministro da Defesa, Waldir Pires, a afirmação de que "é necessária muita fé, rezar um pouco para que dê tudo certo" na tentativa do governo de solucionar até o fim do ano a crise no setor aéreo.” (...)
 
http://estadao.com.br/ultimas/cidades/noticias/2006/dez/11/291.htm
 
 
Taí!
 
Bem que eu desconfiava que a desatenção de Santo Ambrósio comigo tinha um motivo! Tô concorrendo com o Ministro!
 
 
publicado por Adelina Braglia às 01:32

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