" Se a esperança se apaga e a Babel começa, que tocha iluminará os caminhos na Terra?" (Garcia Lorca)

31
Dez 06

 

... a alegria da Dona Antonia....

 

 

... a concentração para perceber o que é importante...

 

 

... ter  jogo de cintura, tal qual na dança-do-perú, para enfrentar as adversidades que virão...

 

 

... mas poder ter sempre na cabeça o chapéu de penas, para pensamentos leves!!!

 

 

Fotos da Festa da Marujada, centenária homenagem a São Benedito, realizada em Quatipuru, Pará, Brasil,  entre os dias 17 e 27 de dezembro.

publicado por Adelina Braglia às 09:47

28
Dez 06

 

 

... que São Benedito nos proteja no Ano Novo!

... e que também nos proteja do Ano e do Novo!!!!

Beijos!!!

publicado por Adelina Braglia às 19:25

20
Dez 06

 

A minha última jornada foi aqui. Comunidade quilombola de São Bernardino, Centro Ouro, Nossa Senhora das Graças e Vila União, município de Moju, Pará, Brasil.

Um título de 5.241 hectares para remanescentes de quilombos.

 

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Um salão comunitário enfeitado para homenagear santos e orixás.

 

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E as meninas quilombolas orgulham-se da sua história e raça!

 

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 Fotos: Sérgio Fernandes

 

 

E eu  chorei no caminho de volta para casa. A alegria de ter contribuído  para que parcela da dívida brasileira com os negros e seus descendentes seja resgatada e a saudade antecipada das lutas que ainda estão por vir.

A  letra desta canção encerra minha travessia:

 
Ponta de pedra, costeira, perau, quebra-mar
mangue, colônia pesqueira, Pontal do Pilar
barro, sapé e aroeira, é a casa de lá
bule de flandres, esteira, moringa e alguidar,
beira de mar
Praia de areia de ouro de alumiar
luz de vagalume, estrela, candeia e luar
A lua cheia se mira nas águas de lá
Lá que a sereia costuma surgir pra cantar
Beira de mar
Cana negro olhar
sangue de África
centro de aldeia, bandeira, nação Zanzibar
da mesma veia guerreira do povo Palmar
Tudo palmeira de beira de mar.

(Outro quilombo - Mario Gil e Paulo César Pinheiro)
 
 
  
Agora, uns dias de férias. Até encontrar outras águas para navegar.
publicado por Adelina Braglia às 14:43

18
Dez 06

 

Eu estou sempre alerta e

de tão esperta,

as coisas passam pelos lados,

enquanto olho atentamente...

à  frente!

 

 

 

 

publicado por Adelina Braglia às 16:34

15
Dez 06

 

Serão 3 ou 4 dias sem Net.

uma foto e um poema pra descansar:

 

"...O que muito me confunde
é que no fundo de mim estou eu.
No fundo
sei que não sou sem fim
e sou feito de um mundo imenso
imerso num universo
que não é feito de mim.
Mas mesmo isso é controverso
se nos versos de um poema
perverso sai o reverso.
Disperso num tal dilema
o certo é reconhecer:
no fundo de mim
sou sem fundo."
 
 
(Antonio Cícero – Dilema)
publicado por Adelina Braglia às 18:32

13
Dez 06

 

Quem canta é o Arthur Nogueira.

A canção é do Paulinho da Viola. Só o tempo.

Eu amanheci com saldo de sentimentos.

 

http://200.208.11.20/MP3/arturnogueira_sootempo.mp3

 

"Largo a paixão
Nas horas em que me atrevo
E abro mão de desejos
Botando meus pés no chão
É só eu estar feliz
Acende uma ilusão
Quando percebe em meu rosto
As dores que não me fez

Ah, meu pobre coração
O amor é um segredo
E sempre chega em silêncio
Como a luz no amanhecer
Por isso eu deixo em aberto
Meu saldo de sentimentos
Sabendo que só o tempo
Ensina a gente a viver".

 

 

publicado por Adelina Braglia às 06:23

12
Dez 06

 

Não tem outro jeito, se você conhecer uma pessoa muito idosa esquerdista, é porque ela tem problemas. Se você conhecer uma pessoa muito nova de direita, é porque também tem problemas...”.

 

A frase jocosa que fez a alegria da platéia foi dita pelo Presidente na solenidade em que ele  foi homenageado pela revista ISTOÉ.

Eu não achei nenhuma graça, pois sempre me mantive ao largo dos esquerdistas. E dos direitistas. Eles não têm problemas. Eles são o problema. Independente de serem idosos ou jovens.

Mas na seqüência do seu pronunciamento, o Presidente se revela um homem de centro:

 

“... Então, quando a gente está com 60 anos, é a idade do ponto de equilíbrio em que a gente não é nem um nem outro. A gente se transforma no caminho do meio, aquele caminho que precisa ser seguido pela sociedade...”.

 

 

Cá com meus panos, que este vestido não tem botões, fico preocupada.

 E se for o que eu estou entendendo, não gosto não. Nadinha de nada. Porque eu já estou perto dos 60, e não gosto do caminho do meio. E quando era jovem, também não gostava não!

 Mas fico achando que ele fala em conciliação, em moderação, que o recado é lá pra turma dele e não pra mim. Mas, caramba, que hoje vou dormir com o pernilongo - que aqui não tem pulga - atraz da orelha, lá isso vou!

 

 

publicado por Adelina Braglia às 23:31

 

 

Esta é uma casa com gente dentro.

E dentro, moram pessoas com sonhos.

Os sonhos dessas pessoas são  sempre  mansos.

E esta minha vida me ensinou a não confundir mansidão com frouxura.

E a não misturar as minhas expectativas às deles.

E a não considerar minhas as derrotas que os abatem no cotidiano.

Nem suas vitórias.

Mas hoje, tal qual quando escuto, desde a primeira vez, Gente humilde,

- o hino que Chico, Garotinho e Vinícius fizeram um dia -

ou o hino nacional, em qualquer parada, até dos militares, eu chorei.

Copiosamente.

Sem me importar muito se isso nublava o óculos!

Porque tem certos dias em que a minha gente faz meu peito desapertar.

E hoje, contrariando o meu falso distanciamento da frase lá em cima,

sobre partilhar vitórias e derrotas,

eu chorei porque  fiz parte da vitória.

 

 

publicado por Adelina Braglia às 20:37

 

Eu não ouço seus passos quando você chega.
O seu beijo silencioso não me acorda.

Nem sempre escuto o que você diz.
Ou não diz.

Olho pra você e me vejo sempre.
E nem sempre gosto do que vejo.
Mas gosto de olhar você.

Procuro o caminho de volta. Você sabe.
Mas percebo que esqueci de jogar os miolos de pão pra voltar
e sei que não há nenhuma casinha de chocolate no fim dessa estrada
que sozinha percorri.

Mas sinto uma enorme falta do seu abraço.
E sempre quero seu colo quando me entristeço.
E sinto sua falta quando estou feliz.

 

 

publicado por Adelina Braglia às 01:47

 

“ BRASÍLIA - O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), relatou na tarde desta segunda-feira, em entrevista coletiva, que ouviu do ministro da Defesa, Waldir Pires, a afirmação de que "é necessária muita fé, rezar um pouco para que dê tudo certo" na tentativa do governo de solucionar até o fim do ano a crise no setor aéreo.” (...)
 
http://estadao.com.br/ultimas/cidades/noticias/2006/dez/11/291.htm
 
 
Taí!
 
Bem que eu desconfiava que a desatenção de Santo Ambrósio comigo tinha um motivo! Tô concorrendo com o Ministro!
 
 
publicado por Adelina Braglia às 01:32

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