... é que, acima de tudo, esta é Beatriz.
Mito em pedra eu me fiz,
medo e morte eu desfiz
Por quê?
Minha musa Beatriz nosso mundo é sempre um X
Por quê?"
(Bia, Bia, Beatriz – Ivan Lins e Ronaldo Souza)
... é que, acima de tudo, esta é Beatriz.
Mito em pedra eu me fiz,
medo e morte eu desfiz
Por quê?
Minha musa Beatriz nosso mundo é sempre um X
Por quê?"
(Bia, Bia, Beatriz – Ivan Lins e Ronaldo Souza)
" Organizações da sociedade civil, movimentos sociais, entidades ambientalistas e indígenas divulgam nota na qual repudiam as declarações dadas pelo Presidente da República, em Barra do Bugres (MT), no dia 21 de novembro, de que as questões dos índios, quilombolas, ambientalistas e Ministério Público travam o desenvolvimento do País(...)"
Manifestação cultural da comunidade remanescente de quilombos de Camiranga.
Cachoeira do Piriá, Pará, Brasil.
Excerto de poema de Bruno de Menezes
Foto: Rosa Almeida
as nuvens foram inventadas no séc. XIX
para ornamentar o céu dos românticos
antes, eram só instrumentos de chuva
(à exceção do pórtico do Parnaso)
e não pairavam como agora ao bel-prazer
de olhares nunca dantes.
serão talvez banidas no futuro
em prol da sanidade desta esfera
no qual giramos por esporte & êxtase
(só restarão dispersos exemplares
no céu do Museu Britânico)
(Geraldo Carneiro – Poema sem título, Pandemônio)
Amanhã de manhã vou ler no jornal,
que numa estranha caverna, entre nuvens,
uma mulher suicidou.
E na notícia,
porque é minha a ficção,
se informará, por mera presunção da verdade,
que a suicida assim não o queria ser.
Apenas, dançara até morrer.
Mas, isto não inventarão:
seu vestido era lilás.
e ela apertava na mão
um papel onde se lia,
escrito em letra miúda:
minha menina se foi ao mar
a contar ondas e pedrinhas...
Mas haverá mentirosas deduções sobre a música que a levou à exaustão.