(Foto roubada no Bazar do Santos Passos)
“O senhor é candidato sob forte suspeita de uso de recursos públicos e de outros recursos que não se sabe a origem no processo eleitoral. Se for eleito e se comprovam essas suspeitas, renunciaria ao cargo? Diante disso, estamos votando no senhor ou no vice José Alencar?” (Cristovam Buarque).
“O que vai acontecer se Lula ganhar no primeiro turno? O que vai acontecer se descobrirmos depois que tinha dinheiro de campanha [no dossiêgate]? Outro impeachment? A renúncia dele? A democracia brasileira sobrevive a isso? Ou a gente apura isso nas próximas horas ou, por favor, vamos fazer, em nome da democracia brasileira, um segundo turno, para que o presidente possa debater com qualquer um de nós”. (Cristovam Buarque)
“Quero repudiar a ausência do presidente Lula. Ele tinha obrigação de descer do seu trono de corrupção, arrogância, e covardia política, para estar aqui, para responder ao povo. Ele não está aqui porque não tem autoridade moral para me enfrentar. Sabe que nasci como ele, de família simples, de Alagoas, nordestina como ele, mas não traí a minha classe de origem” (Heloisa Helena).
“O Lula, com sua ausência, mandou um recado aos brasileiros: ‘Não tô interessado na sua opinião, não preciso prestar contas para ninguém. Domingo, mande um recado pra ele. Mude de presidente. Não é possível acharmos que essas malas de dinheiro de corrupção é coisa normal. Não é normal. Não podemos perder nossa capacidade de indignação com o que está errado” (Geraldo Alckmin).
“De concreto, restou apenas uma impressão. Ela está boiando até agora nos estúdios da Globo e nos lares daqueles que tiveram a pachorra de se manter diante do vídeo até quase uma hora da madrugada: a impressão de que Lula, depois de quatro anos de mandato, acha que não deve nada aos eleitores. Muito menos explicações. Mas quem se importa? Pouca gente, indicam as pesquisas.”(Josias de Souza)