A revista Agulha - link aí ao lado - editou uma matéria sobre Nelson Rodrigues, esta que dá título ao post (http://www.secrel.com.br/jpoesia/ag51antunes.htm).
Coincidentemente, há poucos dias, comentávamos entre amigos a crueza das crônicas de Nelson, então publicadas nos jornais, nas décadas de 60, 70. A vida como ela é, era o título da sua coluna diária nos jornais de São Paulo.
Eu, na minha pouca idade, imaginava ser aquilo pura ficção! Não concebia que a tal da vida pudesse ser povoada de prostitutas, cafetões, mulheres infelizes e mal amadas, homens precisando permanentemente exercer seu poder sobre amantes, esposas, mães e irmãs.
Nelson dizia que mulher gostava de apanhar e eu achava isso terrível. Chauvinista, era o rótulo do momento. Porco chauvinista, aliás, era como o chamávamos no circuito da escola secundária!
Revendo Nelson Rodrigues hoje, concordo que a vida é como ela é.
Piégas, isso. Também concordo. Mas, revolveu alguma coisa aqui por dentro, que não identifico bem.