Eu não voto em José Serra, nem em Fernando Henrique Cardoso, Alckmin ou Aécio.
Não voto em Heloisa Helena, pois considero que meu voto não é brincadeira de gente grande. Não voto em nenhum candidato do PMDB, se é que eles vão mesmo ter candidato, ou se a gente pode acreditar que Garotinho é candidato!
Pensei em votar em Roberto Freire no primeiro turno, e anular meu voto no segundo. Mas, uma coisa é Roberto Freire no Brasil, outra é sua política paroquiana em Pernambuco, parecida com a de todos os outros.
Talvez eu anule meu voto desde o primeiro turno. Eu não voto de novo em Lula. A única possibilidade de rever essa decisão é se o seu adversário no segundo turno for o Garotinho.
Nunca anulei meu voto, nem mesmo quando a esquerda pregava o voto nulo como a única chance de manifestar nosso protesto, lá pelos idos de 74, 78. Eu achava, naquele momento, que meu voto era imprescindível, não para a democracia, mas para a minha consciência.
O que mudou a ponto de eu considerar anular meu voto? Infelizmente, só a minha consciência, que me impõe duas decisões: não votar mais no menos ruim, pois nunca existiu o melhor, e não postergar o desejo e a esperança pra outras décadas.
Eu não tenho mais décadas disponíveis.