" Se a esperança se apaga e a Babel começa, que tocha iluminará os caminhos na Terra?" (Garcia Lorca)

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Dez 05

"Outro aspecto que chama a atenção é que, para o país como um todo, a mortalidade infantil dos indígenas residentes em áreas urbanas (52,2 por mil) é mais elevada que nas áreas rurais (47,0 por mil), o inverso do que se verifica para a população em geral. Regionalmente, esse padrão é observado no Norte, Sudeste e Centro-Oeste. Por outro lado, no Nordeste e no Sul, a mortalidade infantil é mais elevada nas áreas rurais. Ainda segundo o recorte regional, no Sudeste e no Sul, a mortalidade infantil dos indígenas é mais elevada no rural específico do que nas áreas urbanas.

Essas diferenças entre as regiões podem ser resultantes de diversos fatores. Vale lembrar que a extensão das terras indígenas é consideravelmente maior no Norte e Centro-Oeste do país. Isso pode, de certa forma, proporcionar aos indígenas que vivem no rural específico dessas regiões meios para que desfrutem de melhores condições de vida e reprodução social (agroextrativismo de subsistência, por exemplo) se comparados àqueles dos residentes nos centros urbanos, onde a adaptação depende da superação das adversidades socioambientais, dos choques culturais e da exclusão social." (os grifos são meus)  http://www.ibge.gov.br/

Aí está! A clareza da análise! Graças a ela, sabemos que tudo não passa de um problema de adaptação!

Ah! esses indígenas renitentes que só servem pra piorar nossas estatísticas

Fui.


 

publicado por Adelina Braglia às 05:44

AGIOTAGEM OFICIALIZADA EMPERRA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL (*)

" Na audiência pública da Frente Parlamentar do Pleno Emprego realizada no último dia 07/11, no Senado Federal, o Senador Marcelo Crivella trouxe à luz dados muito intrigantes sobre a economia nacional e que merecem uma reflexão aprofundada de cada um dos cidadãos deste nosso imenso país. Vamos aos dados:

• Cerca de dez mil brasileiros têm aplicado em instituições financeiras, no overnigth, algo em torno de 800 bilhões de reais;

• Outros cerca de 10% da população têm aplicado nestas mesmas instituições financeiras em torno de 200 bilhões de reais.

Você poderá me perguntar: O que eu tenho a ver com isso? Talvez você não saiba mas são estes que detêm os 800 bilhões de reais os mesmos que atacam o Serviço Público através dos seus mais conhecidos representantes (FIESP, FBRABAN, Organizações Globo, Grupo Estadão, etc), exigindo a implantação do Estado mínimo do mínimo (sob controle deles é claro). Impondo a terceirização dos serviços e o ingresso sem concurso público (livre nomeação). Ao mesmo tempo, este mesmo grupo chantageia o governo exigindo taxas de juros exorbitantes, sob a ameaça de retirar do país o capital (especulativo) que eles mantêm aplicado nas instituições financeiras e que é utilizado pelo governo em troca de uma remuneração criminosa.

São estes mesmos agentes que, para assegurar os seus privilégios, corrompem políticos, juizes e servidores públicos, passando incólumes ano após ano. Talvez você também não saiba que os 10% da população que possuem os outros 200 bilhões de reais (os chamados “emergentes”) fazem parte do seleto grupo que vive mais em função da exploração da mão-de-obra barata existente no “mercado” do que propriamente em função da excelência na gestão empresarial. Estas pessoas estão com as costas viradas para o povo brasileiro e “sonhando” entrar para o rol daqueles 10 mil que possuem os 800 bilhões. Somente têm um lampejo de realidade quando são atingidos pelos flagelos que assolam a sociedade (assaltos, seqüestros, assassinatos, roubos, etc).

Enquanto isso, nós que fazemos parte do restante 170 milhões de brasileiros, que produzimos as riquezas desta Nação com muito sacrifício e salários cada vez mais aviltantes; Nós, os desempregados brasileiros, que estamos crescendo assustadoramente nas cidades e no campo; Nós, os aposentados e pensionistas, que somos cada vez mais perseguidos pela voracidade fiscal e monetária do governo; Nós, a juventude desta Nação, cada vez mais sem perspectivas de um futuro digno e sendo empurrada para a marginalidade. Sim, somos nós, os brasileiros do mundo real, que, apesar de todo esforço que fazemos para produzir riquezas vemo-nos a cada dia alijados de coisas básicas para a sobrevivência, tais como: moradia, saúde, educação, saneamento básico, segurança pública e transporte. Aliás, em matéria de segurança, só contamos com a divina.(...)"

Djair Pinho Alves (http://www.desempregozero.org.br/artigos/agiotagem_oficializada.php)

publicado por Adelina Braglia às 05:25

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