Não é uma travessia sem percalços esta,
entre o oásis imaginário e o mar salgado, real.
O meu oásis, mesmo ilusório, jamais foi manso.
Ainda assim, sempre imaginei que chegaria ao mar.
Porém, perdi-me num detalhe:
Eu não sei nadar!
Não é uma travessia sem percalços esta,
entre o oásis imaginário e o mar salgado, real.
O meu oásis, mesmo ilusório, jamais foi manso.
Ainda assim, sempre imaginei que chegaria ao mar.
Porém, perdi-me num detalhe:
Eu não sei nadar!
"Muitos brasileiros ainda não acreditam na existência do racismo no Brasil. Eles acham que a questão é simplesmente econômica, de classes, ou uma questão social - como se o machismo e a homofobia não fossem uma questão social. Todas as questões que tocam a vida do coletivo são sociais, mas o social não é algo abstrato, tem especificidade, tem endereço, sexo, religião, cor, idade, classe social.(Kabengele Munanga, professor da Universidade de São Paulo, 29/7/2005, Diálogos contra o racismo)
Considerando o caso dos chamados analfabetos funcionais, ou seja, adultos com menos de quatro anos de estudo, nos dados relativos ao ano de 1999, observa-se que 26,4% dos brancos se enquadram nessa categoria, contra 46,9% dos afrodescendentes (...)e quase a metade da população negra com mais de 25 anos pode ser considerada analfabeta funcional.(Ricardo Henriques, Desigualdade racial na década de 90, IPEA, 2000)
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