" Se a esperança se apaga e a Babel começa, que tocha iluminará os caminhos na Terra?" (Garcia Lorca)

07
Mar 08

 

Recebi este vídeo ontem à noite, da minha querida Annez.  A velha insonia me permitiu ouvi-lo várias vezes e a cada audição cada  verso tomava novo sentido e a palavra estrangeiro ficava cada vez mais abrangente.

 

Estrangeiros não são apenas os portoriquenhos ou os mexicanos de Miami. São estrangeiros na sua própria terra os brasileiros que grande parcela  dos paulistas ainda chama de "baiano", bastando ter nascido acima de Queluz, na divisa com o Rio de Janeiro.

 

Estrangeiras são as mulheres num  mundo ainda tão masculino. Para sermos formalmente respeitadas temos que dar gênero ao todos e todas, ainda que quase todas cotinuem sendo  espancadas ou assassinadas por seus maridos, pais ou irmãos.

 

Estrangeiras são as crianças, reféns da ganância, da violência, do consumismo e do cinismo do mundo "adulto".

 

Os idosos? Não. São mais que estrangeiros no mundo que valoriza a capacidade física de produzir mais do que a experiência profissional ou de vida. Estes, são exilados.

 

 

 

 

 

publicado por Adelina Braglia às 10:36

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