" Se a esperança se apaga e a Babel começa, que tocha iluminará os caminhos na Terra?" (Garcia Lorca)

29
Jan 07

 

 

A cada braçada eu repasso a andança,
e a travessia cansa.
Mas, reluto em afogar-me.
 
E penso no seu colo e quero seu regaço
mas me faço quase-heróica
e me desfaço em silêncios inúteis.
 
Silêncios relativos, reconheço, pois sei o tanto que me queixo.
E retribuis, e aconselhas, e afagas minha aparente mágoa.
 
Mas, do que eu calo, não desconfias.
E se às vezes eu tenho raiva porque não me adivinhas,
quase sempre eu sinto alívio, porque não me conheces.
publicado por Adelina Braglia às 17:10

O que eu gosto da palavra "quase"!... :)
sotavento a 30 de Janeiro de 2007 às 14:42

Eu também! Sabe que há uma música muito antiga, que eu ouvia minha madrinha cantarolar quando eu era criança (faz muito tempo mesmo!) e um trecho da letra é assim:
" ..quase que eu disse agora o seu nome sem querer...".
Quase é uma palavra cheia de fortes sentidos! Beijo!
Adelina Braglia a 30 de Janeiro de 2007 às 17:14

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