A vida, real,
só tem sentido
se for sonho vivido.
A vida, sonhada,
confusa, doída,
perde o sentido quando é só vida.
Acertar o prumo
da parede erguida entre o desejo e o ato
é o grande fato da vida banal.
Arrombar paredes
entre o fato e o sonho
é a dor e o prazer da vida real.