" Se a esperança se apaga e a Babel começa, que tocha iluminará os caminhos na Terra?" (Garcia Lorca)

31
Out 09

 

 ... e botar água no feijão, que eu tô voltando....rsrsrs....

 

 

publicado por Adelina Braglia às 09:00

30
Out 09

 

... mas, você pode, desde já, ativar sua consciência branca...

 

 

"no universo das paixões humanas,

os preconceitos têm muito mais raízes que os princípios"

 

 

 

(Niccolò di Bernardo dei Machiavelli)
publicado por Adelina Braglia às 10:35

 

Sempre que recebo um e-mail que detrata o Presidente Lula, não o repasso. Excluo os vídeos que o ridicularizam  pelos erros de concordância ou outra questão que nada diz sobre quem ele é ou o que representa..

 

Hoje recebi um e-mail onde não havia isto, mas ainda não o repassei, nem deletei. Está aqui, arquivado, aguardando um tempo de compreender.

 

Chamo de tempo de compreender o meu tempo interno, muito lento, às vezes, para dirimir  minhas dúvidas. Neste caso, a dúvida entre a crítica objetiva e  o peso da minha frustração com este governo.

 

O vídeo mostra um furibundo procunciamento de Lula presidente - creio até que é de 2009 -  e uma fala de Lula em 2002, como presidente do PT.

 

No primeiro pronunciamento, Lula Presidente chama de imbecis e ignorantes os que criticam o Bolsa Família.  No segundo afirma que  "...lamentavelmente no Brasil o voto não é ideológico...a população é conduzida a pensar pelo estomago...é por isso que se distribui tanta cesta básica, tanto tiket de leite... você despolitiza o processo eleitoral...você trata os pobres como Cabral tratou os índios no Brasil dando bijuterias..."

 

Na postura do Lula presidente do PT é visível que ele  lê  uma peça sociológica escrita por alguém que usa expressões como "politica de dominação que é secular no Brasil"  e percebo um falso comedimento. Na fala de Lula Presidente da República, um vibrante improviso,  há uma segurança de quem está muito à vontade.

 

Por enquanto, continuo achando que não há  diferenças estrutirais entre o governo Lula e o de FHC, seu antecessor. Este sugeriu que esquecessemos o que escrevera. Aquele, demonstra que é para esquecermos  o que disse.

 

 

 

 

publicado por Adelina Braglia às 01:32

22
Out 09
publicado por Adelina Braglia às 18:56

21
Out 09

 

 

 

publicado por Adelina Braglia às 06:16

 

 

Faltam 29 dias para comemorarmos o Dia Nacional da Consciência Negra.
 
Exercite a sua consciência branca:
 
 
“ ... declaração de princípios universalistas, feita por membros da elite de uma sociedade multi-étnica e multi-racial com uma história recente de escravismo e genocídio, parece uma reedição, no século XXI, do imobilismo subjacente à Constituição da República de 1891: zerou, num toque de mágica, as desigualdades causadas por séculos de exclusão e racismo, e jogou para um futuro incerto o dia em que negros e índios poderão ter acesso eqüitativo à educação, às riquezas, aos bens e aos serviços acumulados pelo Estado brasileiro. Essa postergação consciente não é convincente. Diante dos dados oficiais recentes do IBGE e do IPEA que expressam, sem nenhuma dúvida, a nossa dívida histórica com os negros e os índios, ou adotamos cotas e implementamos o Estatuto, ou seremos coniventes com a perpetuação da nossa desigualdade étnica e racial.
 
Acreditamos que a igualdade universal dentro da República não é um princípio vazio e sim uma meta a ser alcançada. As ações afirmativas, baseadas na discriminação positiva daqueles lesados por processos históricos, são a figura jurídica criada pelas Nações Unidas para alcançar essa meta.”
 
(Manifesto a favor das cotas raciais nas Universidades – 2006)
 
 
PS:   o Estatuto da Igualdade Racial foi aprovado em setembro passado na Cãmara Federal, dez anos após a sua apresentação, eliminando a referência aos direitos dos remanescentes de quilombos  e sem a exigência das cotas nas universidades públicas.  
publicado por Adelina Braglia às 05:38

20
Out 09

Alvo móvel

A disputa eleitoral já está na praça, e faz algum tempo. O assunto da hora são as diferenças dentro da oposição sobre o nome do candidato presidencial. É uma novela que se arrasta. A oposição leva no momento a desvantagem de não estar definida em torno de um candidato. Isso teoricamente facilita a vida dos governistas, que têm espaço para costurar a rede de alianças em torno de Dilma Rousseff.

Mas a oposição também retira uma vantagem do cenário. Em vez de apresentar um alvo fixo, exibe dois alvos móveis. Na hora em que o PSDB e o Democratas baterem o martelo, o raio laser do Planalto apontará diretamente para a testa do desafiante oficial.

Em palácio ainda há alguma dúvida sincera sobre quem vai enfrentar Dilma. E, como sempre, há a possibilidade de uma aproximação com quem for preterido do outro lado. Isso de algum modo dificulta os movimentos do situacionismo.

Os últimos dias têm registrado escaramuças verbais entre de um lado Lula e Dilma e de outro José Serra. É fichinha perto do que virá por aí quando houver a definição final da oposição. Qualquer que seja a definição.
 

 

(No Blog do Alon, aí ao lado)

publicado por Adelina Braglia às 11:24

 

 

Você topa ativar a consciência branca?

 

 

"No campo do debate democrático e da implementação de ações destinadas à realização destas propostas ainda apresenta-se como uma grande ausência a não incorporação da dimensão racial e étnica como um dos fatores importantes para a democratização efetiva da sociedade brasileira. Enquanto vários outros grupos específicos foram capazes de fazer valer suas demandas e propostas no campo político e no debate orçamentário em particular, as organizações de defesa da população negra (preta e parda, segundo classificação oficial) e dos povos indígenas ainda apresentam-se bastante sub-representados neste debate.
 
Tal ausência explica-se por motivações de ordem histórica que reforçam a interpretação corrente sobre uma suposta harmonia entre os diferentes grupos étnicos e raciais em nosso país, aliada a uma recusa em se examinar profundamente as causas da extrema desvantagem social a que está sujeita a grande maioria da população negra existente no país."
 
Rosana Heringer - Socióloga, pesquisadora da Universidade Candido Mendes
 
 

 

 

publicado por Adelina Braglia às 10:11

19
Out 09

 

 

 

 

 

publicado por Adelina Braglia às 08:05

18
Out 09

 

 

 

publicado por Adelina Braglia às 12:05

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